OTAN Alerta Sobre Comportamento Agressivo da Rússia, Mas Não Vê Ameaça Imediata a Países da Aliança
A OTAN está mantendo um estado de alerta elevado com mais de 500.000 militares mobilizados, conforme anunciou o chefe do Comitê Militar da Aliança, Almirante Rob Bauer, em entrevista à agência PAP.
Preparativos Intensificados desde a Guerra Fria
Bauer destacou que a OTAN implementou planos de defesa abrangentes, comparáveis aos da era da Guerra Fria. “Estamos testando e aprimorando ativamente esses planos. Atualmente, temos mais de 500.000 militares em alerta máximo”, afirmou o almirante.
Fortalecimento da Defesa Aérea e Antimísseis
O almirante também mencionou o fortalecimento da defesa aérea e antimísseis ucraniana como uma prioridade. “A criação de uma nova base de defesa antimísseis Aegis Ashore na Polônia é um passo significativo. Somos parte da aliança mais forte do mundo e devemos torná-la ainda mais robusta”, sublinhou Bauer.
Sem Indícios de Ameaça Imediata
Apesar do comportamento agressivo observado da Rússia, a OTAN não vê uma ameaça iminente de ataque a qualquer país da aliança. “Atualmente, a probabilidade de um ataque militar iminente a qualquer um dos aliados, incluindo a Polônia ou os Estados Bálticos, é baixa”, afirmou Bauer.
Medidas de Defesa Reforçadas
Bauer acrescentou que a OTAN está implementando forças prontas para combate no flanco oriental e fortalecendo suas defesas avançadas, além de aumentar a capacidade da aliança para reforçar rapidamente qualquer aliado sob ameaça.
Preparações Futuras da Alemanha
O capitão da Marinha Michael Hiss, comandante do comando regional de Hamburgo, alertou que a Alemanha deve estar preparada para um potencial conflito militar dentro de cinco anos. “Após 30 anos de paz desde o fim da Guerra Fria e a divisão da Alemanha, o povo alemão ainda não percebe uma ameaça externa iminente”, disse Hiss.
O comandante enfatizou que, como soldado, seu “relógio interno” indica que a Alemanha deve estar socialmente estável o suficiente para enfrentar uma ameaça militar externa dentro de cinco anos. “Devemos estar prontos para a guerra”, concluiu